BOCAS FOLEIRAS

Julho 30 2008

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Sempre que se vai fazer campismo, ou se anda de canadiana às costas ou, se se pretende algo mais prático, há que optar entre as roulottes ou as autocaravanas.

 

Mas, chegados a um parque-de-campismo, se se quer visitar uma Cidade dos arredores, ou se deixa a roulotte no parque e se vai com a viatura potente apropriada ao seu reboque (necessa- riamente grande e de elevado consumo), ou se recolhe tudo para dentro da autocaravana (onde sucede precisamente o mesmo, pois são veículos não citadinos, difíceis de manobrar e de estacionar).

 

Há quem recorra aos atrelados com bicicletas, ou até com motas e jipes, mas tal revela-se um estorvo (e acelera os consumos) durante as viagens.

 

- Assim como, nos Comboios, uma mesma locomotiva reboca vários tipos de carruagens/vagões;

- Assim como nos Rios, um rebocador pode puchar/empurrar vários tipos de embarcações;

- Assim como uma cabina de camioneta, pode rebocar vários atrelados;

- Assim como a um tractor-agrícola, se podem acoplar vários tipos de alfaias;

 

Porque não criarem um veículo pequeno mas potente, que dê para atrelar vários tipos de módulos de férias/lazer (caravanas, transporte de animais, de barcos, de veículos todo-o-terreno, de bagagens, etc.) ?

 

Chegado ao local de permanência, o veículo libertava-se do atrelado, através de um sistema hidraulico, e seria fácilmente conduzivel até (e dentro) da Localidade mais próxima.

 

Para partir, bastaria encostar o reboque ao atrelado e, até por um sistema magnético, este ficaria acoplado à "cabina".

 

Desde que não infringisse normas de segurança, até poderia ser possível acoplar-lhe dois (ou mais) atrelados.

 

 

Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 09:48

Julho 21 2008

 

 

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PataNegra

 

 

 

publicado por picareta escribante às 18:51
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Julho 20 2008

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Motoristas :

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Qualquer Gestor-Publico, Director de Serviço, Comandante de uma Unidade-Militar, etc. etc. tem direito, para além de uma viatura do Estado, de combustível, de manutenções, etc. (pagas por todos nós), a um Motorista.

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Mas será que esses Senhores não têm carta-de-condução ? Porque não reconverter todos os motoristas-particulares do Estado, em funções mais úteis para o País ?

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Quanto aos Gestores-Publicos, mesmo que o Estado só lhes pagasse o passe-social, já estariam a usufruir de mais regalias que os seus Patrões (os que lhes pagam os ordenados) : É que, a grande maioria dos empregados por conta de outrem (os grandes contribuintes do IRS), nem a essa regalia têm direito (têm que pagar, para irem trabalhar).

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Como é que se podem pedir tantos sacrifícios ao Povo quando, os que lhes deveriam dar o exemplo no "apertar do cinto", continuam a não aceitar prescindirem de todas estas Mordomias ?

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Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 19:32

Julho 19 2008

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Vou passar a a apresentar algumas Sugestões para que o Estado seja reformado, por forma a poder servir mais e melhor os seus Cidadãos :

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Obras Públicas :

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Verificamos que, enquanto as obras-privadas se vêm "crescer a olhos vistos", ficam rapidamente concluídas e sem necessitarem de constantes reparações, as obras-públicas arrastam-se infinitamente (com graves prejuízos para as populações), mesmo depois de inauguradas permanecem ainda longo tempo em acabamentos e, pouco depois destes concluídos, logo começam a necessitar de reparações (as obras de Stª Engrácia).

 

É que, nas obras-particulares, os contratos com os construtores estabelecem prazos rigorosos, e pesadas deduções por cada período de atraso (existindo, também, bonificações no caso de a obra ficar -bem- concluída antes do prazo estipulado).

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Porque é que não se faz o mesmo no Estado ? Porque é que os Gestores-Públicos não gerem, pelo menos os Serviços ligados às Obras, como se de Empresas se tratassem ?

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E porque é que os Organismos que fiscalizam estes procedimentos são, também, Estatais ?

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(O Estado já entrega tantas missões a Privados, porque é que não entrega estas a Consultores-Independentes ?)

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E porque é que os Organismos de Fiscalização se limitam a apontar os erros e abusos, sem que daí advenham quaisquer consequências ?

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Porque é que não lhes atribuem poderes para aplicarem coimas e sanções-disciplinares ?

 

 

Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 19:06

Julho 18 2008

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- Logo em Criancinhas obrigam-nos a formar fila, mal saímos do Infantário para um passeio.

- Na Tropa, depressa aprendemos as vantagens da formatura.

- Até os Velhinhos, andam tão carentes de afecto-humano que, em qualquer estabelecimento, pode haver montes de lugares livres, mas eles têm que vir "prantar-se" mesmo em cima de nós e começarem, de imediato, a desbobinarem o seu longo rol de "desgrácias".

 

Ele há Bichas para todos os gostos e feitios :

- Para marcar consultas no posto da Caixa; para pagarmos as compras nos Supermercados; para os transportes-públicos; para adquirimos bilhetes de espectáculos; nos bancos, nos consultórios, nas repartições, etc. etc. etc.

 

E as pessoas já estão tão acostumadas a elas, que mal vêm uma bicha têm logo que se lhe juntar : por vezes, nos estabelecimentos, está um posto de atendimento vago mas, o empregado, tem que chanar insistentemente quem está a seguir, e as pessoas acabam por mudar para lá como que contrariadas, pois estavam a sentir-se tão bem...na outra  bicha.

 

Até já foi realizada a experiência-científica de colocar várias pessoas em bicha para nenhures e, passados pouco minutos, já se encontrvam dezenas de pessoas atrás delas, sem fazerem  mínima ideia do que é que estavam à espera.

 

É claro que, no meio de tudo isto, também existem os Fura-Bichas.

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(Bicha na Fila)

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Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 18:51

Julho 17 2008

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Outra das nossas "Características-técnicas" é o coleccionismo do alheio :

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- As Criancinhas "coleccionam" brinquedos dos outros meninos (quem não se lembra dos "abafadores de bilas").

- Os Idosos" coleccionam" bengalas, andarilhos, etc., dos seus companheiros de Asilo.

 

- Os Pobres "coleccionam" folhas de papel higiénico ou toalhetes dos WCs. públicos.

- Os Ricos "coleccionam" mantas de aviões, pufs dos Bares, roupões dos Spas, etc.

 

E, no meio-termo entre estas situações, existe toda uma fauna de outros "coleccionadores" :

 

- Se vão a um convívio, têm que guardar sempre uma garrafita intacta, debaixo da mesa.

- Se vão a um copo-de-agua, levam os bolsos forrados com sacos de plástico, pois metem mais comida para os bolsos e bolsas, que para a boca.

- Se vão comer a um Restaurante, têm que trazer sempre uma "recordação" e tudo serve :

copos, chávenas, talheres, cinzeiros, etc.

- Se ficam alojados numa Residencial, têm que trazer nem que seja uma toalha de bidé.

 

Fazem tudo isto com o maior despudor, e ainda apelidam de Tansos os que não o fazem.

Realmente acabam mesmo por serem Tansos porque, como a Restauração, a Hotelaria, etc. não podem ficar prejudicadas com todos estes "desvios", reflectem esses custos nos seus preços, e quem não tem feitio para "gamão" acaba por pagar pelos "coleccionadores".

 

Como estes já estão tão rotinados neste tipo de "coleccionismo" e fazem-no com total impuni- dade, acabam por achar os desvios muito naturais e, daí aos roubos nas Lojas, à corrupção, aos desfalques, etc., são só mais uns passitos (a caminho do Xadrez).

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Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 23:19
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Julho 16 2008

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A palavra Grátis parece ter efeitos hipnóticos e "alucinatórios" nos Portugueses (pois damos a ideia de andarmos sempre esfaimados) :

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- As Criancinhas fazem filas para "meterem cunhas" ao Pai Natal.

- Os Idosos andam todo o dia nos transportes-publicos, só para curtirem ao máximo, o passe da 3ª Idade.

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- Os Pobres acotovelam-se e agridem-se, por um qualquer insignificante brinde.

- Os Ricos aproveitam-se de todos os benefícios destinados aos pobres (mesmo sem deles precisarem), tirando a vez a quem  deles realmente necessita.

 

- Se há uma qualquer degustação-Grátis (de um novo produto, nos Supermercados), logo se digladiam para a prova, quais formigas marabuntas. E até há quem, mal acabe de provar, volte logo para o fundo da fila, para "provar de novo".

 

- Se um espectáculo é de entrada-Grátis, logo se formam grandes engarrafamentos e ajuntamen- tos, quando não se espezinham (espatanham) todos uns aos outros. 

 

- Se há um dia de entradas Grátis nos Museus, logo estes transbordam de pessoas que não percebem nada de Arte, mas que vão lá só para comerem tremoços, amendoins e pevides (e atirarem as cascas para dentro das esculturas).

 

- Se um qualquer produto vem acompanhado de um "oferta Grátis", logo se criam açambar- camentos e se esgota nas prateleiras, mesmo que fique mais caro que os que não "oferecem" nada.

 

Será que nunca mais aprendem, que "não há almoços-Grátis" ? !

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 Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 21:04

Julho 15 2008

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Todos nós temos o vício de coleccionar (ou pelo menos de "ajuntar") algo :

 

- As crianças coleccionam cromos, ou caricas.

- Os idosos coleccionam óculos, ou dentaduras.

 

- Os pobres coleccionam jornais, ou sacos de plástico usados.

- Os ricos coleccionam automóveis antigos, ou obras de artistas famosos.

 

No meio-termo destas situações há quem coleccione de tudo : desde as colecções mais banais (selos, moedas, medalhas, bilhetes, copos, calendários, etc.), às mais estrambólicas (animais exóticos, armas de fogo, fósseis, tampões de veículos, relógios, multas, dívidas, etc.)

 

Há pessoas tão viciadas no coleccionismo, que gastam fortunas só para obterem peças que faltam no seu espólio.

 

Tinha um amigo que investia todas as suas economias a coleccionar selos e moedas; a desculpa dele, era que se tratava de um bom investimento, que se valorizava rapidamente (e até andava senpre a comprar catálogos, para fazer a contabilidade do valor das suas colecções). Só que nunca tirou qualquer proveito dessas "mais-valias", porque era incapaz de decidir qual o lote de que se deveria desfazer. Chegou ao ponto de a esposa se separar, porque não havia dependência nenhuma da casa deles, que não estivesse coberta por albuns e vinhetas. Acabou coleccionando prospectos de Supermercados.

 

Seria interessante que os estudiosos do comportamento-humano se debruçassem sobre o que nos leva, a todos nós, a enchermos as nossas casas com tantas bugigangas inúteis, ao longo das nossas vidas.

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Picareta Escribante

 

publicado por picareta escribante às 18:17

Julho 14 2008

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Já aqui dissecámos algumas "espertezas" dos Tchungas, e taras dos Manientos. Mas há ainda outras características-técnicas que são comuns às duas Classes, cruzando transversalmente toda a Sociedade Portuguesa : Uma delas é a Inveja :

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- Se um Comerciante descobre que outros comerciantes estão a ter lucros com determinados produtos ou serviços, logo tem que montar um negócio desses. E, como pensam todos da mesma maneira, começam a abrir Lojas do mesmo produto umas em cima das outras, até que já não existam clientes que cheguem para todos (e acabem por estoirar-se uns aos outros).

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- Se um Agricultor ouve falar que há determinada cultura que está a dar bastante rendimento, logo arranca tudo o que tem nas suas terras, para se dedicar em exclusivo a esse cultivo. E, como pensam todos de igual forma, desatam todos a produzir o mesmo produto até que já não exista procura suficiente para ele, os preços comecem a descer vertiginosamente e acabem por ficar todos empenhados.

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- Se um Industrial descobre que fabricando determinado produto com menos ingredientes (ou com aqueles adulterados) consegue maiores lucros, logo toda a concorrência começa a agir da mesma forma, não restando um único que prefira manter a qualidade dos seus produtos. Quando os consumidores descobrem a marosca e decidem passar a comprar produtos mais fiáveis, logo entram todos em falência.

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- Se uns conhecidos descobrem um novo destino de Férias, logo todos os conhecimentos pas- sam a ir para esse Paraíso (e, como vão todos para os mesmos sítios, ao mesmo tempo, acabam por passar as férias todas, a "levarem com" as caras do costume, parecendo que nunca chegaram a sair das suas Santas-terrinhas).

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- Se um amigo manda instalar uma piscina no jardim, logo têm que comprar uma piscina ainda maior, nem que fiquem sem espaço para solário.

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- Se a vizinha manda instalar um antena-"paranóica" na varanda, eles têm que instalar uma ainda maior, mesmo que fiquem emparedados sem quaisquer vistas.

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E, nesta espiral de concorrência, para "darem nas vistas", acabam por endividarem-se totalmente (hipotecando o futuro de seus filhos, netos e bisnetos). Mas, ao menos, têm Dívidas muito maio- res, que as dos seus Conhecidos, Amigos e Vizinhos !

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Picareta Escribante

 

publicado por picareta escribante às 18:00

Julho 13 2008

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Sempre que se verificam cenas violentas, seja nos arrastões das praias, nos comboios ou nas rinchas em bairros de habitação-social, acabamos por verificar que até nem são os nossos jovens que se encontram envolvidos nesses actos violentos, mas jovens imigrantes de etnias violentas por natureza.

 

E cada vez actuam mais violentamente : passaram dos murros às facadas, destas às pistolas e, ultimamente, às espingardas-automáticas. Vamos esperar por quê ? Que passem a utilizar bazucas, ou morteiros ?

 

É que, se uma navalha ou pistola ainda podem ser facilmente dissimuláveis, já os "espingarduns" que agora usam, só não são encontrados e apreendidos pela Polícia, se esta tiver medo de actuar.

 

Como "Povo de brandos costumes", temos tratado o problema de certa Imigração, com os "paninhos quentes" do costume : alojando-os em bairros, em que são misturadas várias raças e etnias (para não se criarem guetos). Não contentes com a má experiência de Telheiras, voltaram a proceder de igual forma na Alta-de-Lisboa e, agora, as pessoas civilizadas que lá compraram casas, andam todas a tentar vende-las, porque não dá para conviverem com "gente" daquela.

 

Foram-lhes dadas todas as hipóteses de integração na nossa Sociedade mas, apesar disso, continuam a  preferir viver de forma violenta e incivilizada.

Então, é porque se enganaram no País, porque nós detestamos a violência e prezamos a Civilização. Com que direito vêm, para cá, impor-nos os seus modos de vida e, até, fazer-nos vítimas da sua violência inata?

Se preferem a barbárie e a lei-da-bala, que vão viver para Países incivilizados .

 

Nos tempos da Revolução dizia-se que Lisboa estava cercada por uma Muralha d´Aço. Agora, então, está cercada por uma Muralha de Incompreensão e Incivilização : Mal se sai do centro da Cidade, seja em que direcção for, começam logo a encontrar-se Bairros, transformados em Tabancas e/ou Acampamentos Gitanos.

 

O Governo Francês sempre que apanha imigrantes a praticar ilegalidades, contempla-os com um bilhete para os seus Países - mas, só de ida !

O Governo Espanhol já subsidia os Imigrantes que se queiram ir embora.

E nós estamos à espera de quê ? Que eles nos expulsem das nossas terras e casas, como os Kosovares fizeram com os Sérvios ?

 

Os poucos "pistoleiros" que foram detidos nesta ultima escaramuça, mal foram presentes a tribunal, saíram logo em liberdade. Ora o que devia ter sido feito, era passarem-lhes uma guia-de-marcha para um qualquer País do 3º Mundo, nem que tivéssemos que lhes pagar para os acolherem.

E mesmo que já possuam Passaporte ou B.I. Portugueses, deveria ser possível retirar-lhes a Nacionalidade (sempre que se provar que não a respeitam nem merecem).

Se os Estados Unidos e o Canadá, por exemplo, repatriam os nossos emigrantes para os Açores mal eles cometem uma ilegalidade, porque é que não fazemos o mesmo com os nossos ?

 

Se se actuasse desta forma, nem que fosse só com meia-dúzia destes energúmenos, logo veriam como todos os outros passavam, de imediato, a saberem comportar-se.

 

É que não dá para andarmos a tratar Bandidos, com "palmadinhas nas costas" !

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Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 17:22
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