BOCAS FOLEIRAS

Novembro 25 2009

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Em relação à qualidade da Alimentação, do Serviço de Bares, da equipa de Recepcionistas, do clube da Animação, dos Camareiros, do pessoal da Limpeza, dos Empregados de Mesa e Escanções, etc. nada há a reclamar (muito antes pelo contrário).

 

Quanto aos Shows diários (e a outros espectáculos espalhados pelos diversos Bares), há que gabar o alto profissionalismo dos cantores-residentes, do corpo de baile, dos artistas de circo, dos aderecistas, dos cenaristas e guarda-roupa, da equipa de som e iluminação, etc.

 

Já quanto às Excursões, lamenta-se que, tanto na Agência de Viagens portuguesa, como no site da Ibero, ou na angariação no terminal PalaCruceros, não nos tenha sido dada informação mais detalhada sobre as mesmas. Só na Agência de Viagens de bordo, é que existia um folheto com mais informações mas, então, já tinham sido marcadas (para podermos beneficiar de desconto).

 

Não se recomendam as "excursões de dia-inteiro" porque, os Guias-locais, apenas nos acompa- nham na parte da manhã; mal chega a hora de almoço desaparecem, para só reaparecerem à tradinha, deixando-nos abandonados à deriva.

 

Ora, quem se inscreve em excursões é porque, ou não conhece os Locais e quer ser guiado através deles, ou prefere a segurança de seguir integrado num Grupo. Ao deixarem-nos

abandonados, com o grupo desmembrado, não cumprem nem uma missão nem outra.

 

Para além disso, perde-se imenso tempo com longas explicações (que, hoje em dia, qualquer um pode recolher da Net), com todo o Grupo em pé (e muitas vezes ao sol), cansando bastante as pernas (pois desgastam mais estas longas paragens -em que os músculos arrefecem- do que ir sempre caminhando.

 

Por outro lado, ainda, paramos muitas vezes e por longos periodos, em locais que não têm para nós qualquer interesse (apenas interessam às comissões que os Guias auferem), quando

podiam apreciar-se locais ali perto, muio mais interessantes.

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Tal como nos Bus-turísticos (em que nos são fornecidos uns fones, que podem ligar-se a uma gravação em várias línguas), ou em Pompeia (que, no preço do bilhete, está incluído o aluguer de

um Mp3 com descrições do local, na língua à escolha), o futuro destes serviços (excepto em locais em que seja necessário acompanhamento por razões de segurança), acabará por passar por estas novas tecnologias (que permitem acelarar a gravação quando não nos interessa parar, ou congelá-la/repeti-la, em locais que gostemos de apreciar com mais calma).

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Além de que, ficando os almoços por nossa conta, acabam por pagar-se duas vezes (pois não somos reembolsados do almoço que não consumimos no Navio, nem nos é sequer fornecido um almoço-em-bolsa).

 

Também deveriam ter avisado previamente, a quem ia inscrever-se nas excursões do 2º dia, que o desembarque/embarque em Villefranche se fazia em botes.

 

Uma outra Reclamação, que apresentei aos respectivos serviços da Ibero foi a de que, tanto os avisos-sonoros, como o diário-de-bordo, as ementas, os espectáculos, etc. etc. são feitos exclusivamente em Castelhano. Se querem fazer Cruzeiros só para Espanhóis, então não façam promoção destes Cruzeiros em vários países (recebem cruzeiristas de Portugal, França, Itália, etc.). Já não peço que se expressem em todas as línguas (dos seus Clientes) mas, ao menos, que utilizem, também, o Inglês.

 

É certo que éramos apenas oito Portugueses, no meio de quase 1700 Espanhóis (e, se um espanhol faz muito barulho, imagine-se o que acontece com 1700 !) mas, a nossa sorte, foi que

na tripulação, existiam dois Oficiais e dois Chefes-de-mesa Portugueses, os nossos empregados-de-mesa  de bebidas eram Brasileiros e, tanto na Recepção, como na Animação, com um pouco por todo o navio, encontrámos dezenas de outros Brasileiros (cheios de saudades do português).

 

Uma ultima Sugestão, também apresentada na devida altura, foi a de que o itinerário deste Cruzeiro se fizesse ao contrário : em vez de começarmos pelo Mónaco e irmos decrescendo de interesse até terminarmos em Nápoles e em Tunes, fosse realizado a começar em Tunes e a acabar no Mónaco. Ou então, que substituissem Tunes, por Malta ou Ibiza pois, processando-se toda a viagem em território da Unão-Europeia, não seriam necessárias tantas formalidades- alfandegárias.

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Desde que corrigidas estas anomalias, tudo passará a ser perfeitamente recomendável.

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Showcase Grand Celebration

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Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 07:29

Outubro 06 2009

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Restaurante "Mascote da Ajuda" - Lisboa :

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Fica sensivelmente a meio da Calçada da Ajuda, do lado esquerdo de quem vai de Belém para a Ajuda.

 

A Sala é modesta e comprida, com bar e cozinha ao fundo. O serviço é solícito, mas algo descoordenado.

 

A ementa tem bastante escolha, tanto de peixes como de carnes, mas já as sobremesas limitam-se a frutas, mousse de manga e pudim (instantâneo). O vinho da casa (4€) é da Régua (aceitável).

 

As entradas são apenas constituídas por queijo e manteigas. As doses (não existem meias-doses)

custam, em média, 6,5€.

 

Os chocos fritos à setubalense, apresentaram-se só com os tentáculos (sem tiras) e apenas acompanhados de batatas fritas.  As pataniscas, mal fritas e bastante oleosas. Os secretos, algo mal passados e acompanhados, apenas, de batatas fritas.

 

O preço da refeição, por pessoa, rondou os 12 Euros; o que dada a pouca atenção aos acompa- nhamentos, e à fraca qualidade da confecção, pode considerar-se manifestamente exagerado.

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Nota :

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Sempre que vamos comer-fora, integrados num grupo mais numeroso de pessoas (seja em Restaurantes mais modestos, ou mais afamados), há sempre pelo menos um comensal que tarda em ser aviado : Seja por desatenção do empregado-de-mesa em anotar os pedidos, seja por parte do pessoal da cozinha, há sempre pelo menos uma vítima que só acaba por ser servida (depois de insistentes pedidos), quando todos os outros já estão a acabar de comer. Dantes, havia o cuidado de confeccionar os pedidos, por forma a que todos os pratos fossem servidos ao mesmo tempo e em continuidade. Agora, como sucede em muito outros sectores, a desatenção reina e o desenrascanso impera. Só que, no Sector da Restauração, este sistema do "a la balda"

é ainda mais condenável, pois interfere com a digestão dos Clientes.

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Restaurante "Montagreste" - Sobral :

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Fica na Praça 25 de Abril, nº 21 (faz esquina com a estrada-principal).

 

É Pastelaria, Restaurante e Marisqueira. No interior, passado o balcão, existe uma pequena sala ao fundo, e outra num piso superior. Mas é na esplanada, junto ao jardim, que se come mais à vontade.

 

O serviço é um pouco descoordenado, mas rápido. Inexistência de entradas.

 

O pão é branco, mas bem cozido; O vinho-da-casa (4€) é de Dois-Portos (fracote).

 

A Lista tem alguma escolha entre pratos de peixe e de carne (com preços que vão de 9,5 a 13 €).

 

Os pratos do dia eram : bifinhos à iInglesa (7€) e bife à Sobralense(8€) - (Bife com Bife).

 

O bife à Sobralense, é uma má imitação do pior bife da Portugália : uma sola de sapato a nadar num insípido molho de natas, com um ovo mal-estrelado e umas batatas-fritas.

 

Os bifinhos à Inglesa, são umas tiras de carne de porco, numa molhanga de pimentos e cogume- los, acompanhados de arroz e batatas.

 

A lista de sobremesas é bastante completa; só que não havia nenhuma das que nos interessava provar, pelo que desistimos.

 

A refeição (sem sobremesas, portanto) ficou pelos11 Euros por pessoa (o que, dada a fraca qualidade do serviço, dos ingredientes e da confecção, pode considerar-se um exagero).

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Picareta Escribante

publicado por picareta escribante às 07:32

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